Mais uma vez retomo à tag ‘Pra gostar de’, achei divertido fazer novas descobertas ou ter novas experiências sobre determinado assunto e trazer isso a vocês, de uma forma bem sincera e honesta. Dessa vez trago o tema Arte Pará 2013, que consiste em aceitação de obras artísticas com determinados assuntos que são escolhidos e premiados e após tal etapa, são expostos em diferentes pontos da cidade. No caso, pontos turísticos ou históricos de Belém.
Fui visitar dois lugares que continham uma exposição por causa da aula de Programação Visual no técnico em Design de Interiores que curso. E até hoje continuo agradecendo e muito a professora por ter-nos ‘obrigado’ a visitar as exposições. Nunca tinha em uma exposição de Arte, ainda mais paraense (existem obras de autores de outros estados, mas acredito que a maioria era do Pará), por.... Não sei. Certo preconceito, talvez?! Ou a ideia de que exposições de Arte só podem ser freqüentadas por intelectuais artistas que sabem interpretar aquelas obras que vemos na TV, tão subjetivas que nem sabemos o que aquilo poderia significar.
Mas nesse Arte Pará pude constatar que exposições artísticas não são tão inalcançáveis assim e que as obras expostas não são subjetivas que não pude interpretá-las, mesmo tendo uma explicação de casa exposição ao lado.
Foram obras que me deixaram estupefata por serem tão magnificamente reproduzidas, expressando de uma forma totalmente diferente algo que está presente em nosso cotidiano, nossa sociedade. Os artistas com suas sensibilidades aguçadas fizeram cair meu queixo, e minha boca só murmurava: “Que lindo!”, “Que genial!”.
Algumas obras demonstram uma certa complexidade em entender o que está ali exposto, mas Arte nem sempre é entendida ou compreendida. Acredito que Arte é uma forma diferente de nos expressar, seja um sentimento, uma revolta, uma mensagem, um recado, um aviso, uma mágoa. Se há sensibilidade, é Arte. Claro que essa é uma opinião particular.
Enfim, vou falar de algumas obras que mais chamaram minha atenção, espero que gostem e que apreciem – nem que seja um pouco- tanto quanto eu apreciei essa amostra:
Vitória Barros – Entre Paralelos e Meridionais – Desenho: A artista produziu mapas manualmente, os colocou em fileira, numa demonstração da linha de mudança ocorrida do espaço contido no Mapa. As cores e as demarcações retratam tais mudanças. O público pode percebê-las ao longo dos mapas diferentes uns dos outros.
Ary Souza – Compasso I, II e III – 2013: Outra seqüência, mas de fotografias de pessoas andando em cima de trapiches, típicos de regiões periféricas da cidade de Belém. Aqui, o artista nos fala sobre o vai e vêm diferentes das pessoas da cidade. Cada um de nós traça um caminho diferente com uma velocidade diferente em nossas vidas, e tais fotografias remetem a isso.