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20 maio 2020

Dos últimos que vi #08: Festival Varilux


O cinema francês, assim como o cinema latino-americano ou de qualquer outra nacionalidade que não a estadunidense, sempre foi uma incógnita pra mim. Exceto por Amélie Poulain, não tinha assistido muitos filmes franceses e achava que muitos seriam chatos por terem a fama de serem 'cult' ou muito 'dramáticos'. Ledo engano, como toda cultura cinematográfica, temos um catálogo diversificado de gêneros e temáticas no cinema francês e é sempre bom conhecer mais dessas produções além do mainstream. Comecei a assistir mais produções em francês devido ao início dos meus estudos na língua e desde então venho assistindo ótimas produções cinematográficas, de dramas a comédias românticas.

Durante a quarentena mundial, o Festival Varilux não pode ser realizado em cinemas ou instituições de língua francesa nas datas previstas (início de junho), então, a partir da iniciativa da Embaixada da França no Brasil, foi disponibilizado 50 filmes para serem assistidos gratuitamente na plataforma Looke.

Pra quem não sabe, o Festival Varilux é um festival de cinema francês que visa levar a cultura cinematográfica francesa para a maior quantidade de pessoas no mundo. Ele ocorre anualmente em 80 países, sempre com uma programação bastante diversificada envolvendo diversos gêneros de filmes franceses.

Pensando na tag aqui do blog, decidi elaborar esse post com algumas recomendações de filmes que já assisti por lá.

Um filme de comédia romântica nada convencional. Os protagonistas se conhecem em um final de semana, por meio do Tinder, e Ben decide convidar Marion para viajarem juntos em suas férias, em um lugar meio-termo para os dois, o que deu no país Bulgária (um lugar não muito atrativo para aproveitar). De primeira, parecia uma péssima ideia viajar com um desconhecido, no final, continuou sendo uma péssima ideia, mas com um resultado bem aquém do esperado. O casal é diferente dos protagonistas que geralmente vemos em comédias desse tipo, e as situações são muito engraçadas, mesmo as mais constrangedoras. Ben tem uma personalidade um pouco sistemática e é meio neurótico com cuidados de higiene, além de sempre desejar o máximo conforto possível, já Marion é um espírito livre, nada limitada quando se vê em diversas situações de poucos recursos para dormir ou até mesmo comer durante a viagem. Dois opostos que acabam se dando muito bem e nos tiram muitas risadas durante as cenas juntos.

09 janeiro 2019

Dos últimos que vi #07: Daqueles que te fazem suspirar

Fim de semestre letivo, mil coisas a fazer ainda, mas a cabeça precisava de um descanso há algum tempo. Muitos livros por ler, mas os olhos pareciam se fechar quase que instantaneamente sempre que via muitas palavras juntas na minha frente. Vida de mestranda não é fácil mesmo e às vezes a cabeça só quer uns estímulos visuais com histórias românticas e engraçadas pra passar o tempo. Foi assim que eu me deparei com algumas produções na/da Netflix (graças ao algorítimo dela também que parece me conhecer TÃO bem hahaha) que me fizeram suspirar com essas doces e descontraídas histórias na tela. Vamos a elas:

A Livraria (Alemanha, Espanha, Reino Unido da Grã-Bretanha, Irlanda do Norte)
Florence Green é apaixonada por livros, apenas ela e um vizinho muito mal encarado na vila onde moram parecem gostar muito das leituras, mesmo assim, a viúva decide abrir uma livraria em um antigo casarão da pequena cidade, porém, empecilhos parecem surgir, pois alguns cidadãos tinham outros planos para esse local.

O filme retrata muito bem os aficionados por leituras. Além de também pontuar sobre livros e seus enredos que seriam escandalosos à época, em 1959. Sendo 'de época', instigou minha curiosidade logo por isso. O enredo pode não ser tão 'amorzinho' quanto esperamos que seja, mas retratando uma das temáticas as quais sou apaixonada, é um prato cheio de inspiração para novas leituras e para novas atitudes, como a de Florence na produção. Depois vi que é adaptação de um livro e amei mais ainda! 

Sementes podres (França)
Waël vive com Monique dando golpes em supermercados e outros locais aos arredores de Paris. Após encontrar com um antigo amigo de Monique, a vida de Waël modifica-se, para melhor ou pior, vamos saber ao longo do filme. Victor ajuda jovens considerados problemáticos em suas escolas, em uma espécia de centro de acolhimento para uma 'detenção' diferenciada. Apenas a primeira reunião é obrigatória para todos irem, mas Waël é desafiado a fazer com que eles voltem nos dias seguintes. Sem nenhuma ocupação ou formação, o jovem golpista pode ser preso caso não consiga tal façanha com esses adolescentes.

Esse aqui também não está relacionado diretamente a amores românticos, mas traz um fio de esperança em boas atitudes, principalmente as relacionadas a educação de jovens considerados problemáticos. A vida de Waël antes do tempo atual da trama é exposta em breves flashbacks, com cenas de guerras e conflitos armados onde ele nasceu. Mesmo muito engraçado, a vida de Waël não foi nada hilária, e ver como ele lida com todo esse passado e como ele irá vivenciar essa nova experiência com os jovens na 'detenção', é algo primoroso de assistir. Essa é uma produção original da Netflix que vale muito a pena.

Batalhas (Noruega)
Amalie vive apenas com o pai, é uma jovem bailarina que parece não estar se saindo muito bem com o grupo onde pratica, a professora lhe cobra mais vivacidade, e, mesmo com inúmeros treinos, seus passos parecem não corresponder à sua mente. No meio de tais dificuldades, surge mais uma: Amalie é da alta classe social da Noruega, mas seu pai é levado à falência e eles precisam enfrentar uma nova vida, agora no subúrbio da cidade. É exatamente lá que Amalie conhece Mikael, em um espaço público para treinamento de dança. Ele e seu grupo praticam freestyle no hip hop, e a junção com o clássico balé vai ser magnífico de assistir na telinha.

Da série de filmes advindas do clássico maravilhoso Ela Dança, Eu Danço (só o primeiro, tá? Com o Channing Tatum, vocês me poupem dos outros), vos apresento esse filme clichêzinho sim, mas fofinho e fora do mainstream americano, porque agora norueguês, sobre produções envolvendo romance e dança. Eu sempre termino de assistir querendo dançar alguma coisa, porque é inspirador todos aqueles movimentos dos personagens. Infelizmente, meu corpo não se dispôs ainda a isso.

Como Superar um Fora (Peru)
Maria Fe tem seu relacionamento rompido via Skype, depois de uns bons anos de relacionamento. Seu agora ex-namorado encontra-se em Barcelona e ela no Peru, mas o choque pelo rompimento tão repentino não deixa de ser menos doloroso. Aos 30 anos, a jovem publicitária encontra-se perdida após essa ruptura, pois desconhece o que é viver 'sozinha'. Junto com suas amigas irá iniciar uma jornada de autoconhecimento, experimentando novas vivências e (talvez) superando esse fora.

Um clichê romântico, mas bem emponderado e com o Christopher do RBD??? (Sim, eles vão ser sempre do RBD pra mim) Mas é claro que depois de assistir eu sairia espalhando pra todo mundo a recomendação. A produção peruana traz tudo o que um amante de comédia romântica precisa naqueles dias mais difíceis da vida, em que precisamos de um tempinho rindo e suspirando por histórias de amor fofinhas. A mensagem final é belíssima e foge daquelas comédias mais antigas.

Todas as Razões Para Esquecer (Brasil)
Antonio, após seu rompimento com Sofia, achava que seria fácil superar sua ex. Ledo engano. A trajetória desse personagem é carregada de contradições e novas vivências desse mais novo solteiro, que só por meio de muitas atrapalhadas e conversas desconcertantes talvez consiga entender a dificuldade em superar um antigo relacionamento.

*E foi aqui que talvez eu tenha me apaixonado pelo  Johnny Massaro* Mais uma comédia romântica, mas agora com um homem protagonizando todas as dores e contradições sentimentais de um rompimento amoroso. É interessante ver como eles inseriram um protagonista masculino para um papel que, geralmente, é retratado em mulheres. Todas as Razões também nos oferece elementos que amamos de comédia romântica, mesmo que com algumas cenas mais tristes ou confusas. Johnny é uma baita ator e conhecer seu trabalho aqui foi uma grata surpresa.

Amor Ocasional (França)
Elsa encontra-se triste e solitária após um rompimento amoroso com um colega de trabalho. Seus amigos tentam reanimá-la de várias formas, mas nada que uma nova paixão não possa atrair mais sua atenção. É assim que as amigas de Elsa contratam um acompanhante para a amiga. As consequências podem desastrosas ou não.

Diferentemente das outras produções aqui listadas, esta é uma série, original da Netflix, ambientada e produzida em Paris. De comédia romântica tem tudo, de alguns clichês também, mas não deixa de cativar e ser uma ótima recomendação pra quem gosta do gênero. Além de todos os personagens serem interessantes, o casal principal cativa desde a primeira vez em que se encontram. Os episódios passam bem rápido e logo logo você estará esperando (ansiosa) pela segunda temporada da série. Super leve e descontraída para uma tarde ou alguns dias de diversão.

A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata (Estados Unidos, Reino Unido da Grã-Bretanha, Irlanda do Norte)

Julie é uma escritora londrina, prestes a casar-se com Mark Reynolds, um americano diplomata, porém, a jovem sente-se 'vazia' quanto às suas inspirações no trabalho. Após a Segunda Guerra Mundial, recebe uma carta de um fazendeiro, criador de porcos, que conseguiu seu endereço em um livro adquirido por ele, e pede mais livros para o clube literário ao qual faz parte, em uma pequena cidade chamada Guernsey. Poucas palavras não conseguem resumir a trama desse filme tão inspirador quanto ao ato de ler, mesmo cercados por drama e tragédias como a Segunda Guerra e o nazismo.

Romance. Ambientação do século passado. História. Livros. Escrita. Tudo isso em um só filme era quase certeza que eu iria amar. Dito e feito. O filme não possui teor cômico, mas é recheado de cenas de leituras e romance, entre dramas e afeto pelos livros. Não foge dos clichês, mesmo com uma trama histórica, mas também reflete importantes questões sobre o período. Para saber mais, recomendo a crítica no Valkirias.

Tem filmes do tipo para recomendar? Comenta aqui que eu vou amar conhecer novos títulos.

06 agosto 2018

[Filme] Uma Beleza Fantástica


Título: This beautiful fantastic
Direção: Simon Aboud
Elenco: Jessica Brown Findlay, Andrew Scott, Jeremy Irvine, Tom Wilkinson, Anna Chancellor.

Não é qualquer filme mais que me cativa como antes, e olha que meu repertório da sétima arte não é muito extenso. Mas em tempos de muita comédia pastelão ou filmes sobre alienígenas e ação, encontrar filmes como Uma Beleza Fantástica, disponível na Netflix, é um achado sem precedentes. Assim como Amélie Poulain, a produção tem, em suas peculiaridades e poesia, os ingredientes certos para inseri-lo em minha lista de filmes favoritos.
Bella Brown é uma jovem solitária que sonha em ser escritora de livros infantis e mantém um TOC de perfeccionismo em tudo. Exatamente tudo. Até em suas roupas, seus horários, suas escovas de dentes (!), tudo tem uma maneira de organização e disposição. Bella trabalha em uma biblioteca e nutre um grande pavor da natureza, explicado, muito comicamente, no início do filme. Em uma noite qualquer, após enfrentar, em alguns instantes, seu quintal muito mal tratado, em busca de um papel preso em uma árvore, Bella conhece Alfie, seu vizinho resmungão e amante de plantas. Desde então, a história de Bella ganha contorno com outros personagens que surgem ao seu redor. O cozinheiro de Alfie, Vernon (presenciar Andrew Scott como "mocinho" depois de vê-lo em Sherlock Holmes é um tanto estranho), e Billy, um inventor mecânico frequentador da biblioteca onde Bella trabalha.
A história não é para convencer. Tem sua beleza justamente em algumas peripécias e exageros muito bem dispostos durante o filme. Os personagens, por mais caricatos que talvez pareçam, cativam, cada um em suas ações, girando em torno de Bella, entre suas manias e medos. A poesia no filme está justamente no implícito nele. Uma personagem solitária, perfeccionista, mas sonhadora e amedrontada pelos pequenos desafios diários nas relações humanas que a vida lhe impõe. É um despertar de Bella que, só quem já viveu, pelo menos um pouquinho, como ela, vai entender a beleza de suas variações, decorrentes de poucas ações, mas que são significativas em contraponto ao seu isolamento anterior.
De sutilezas e trama simples, Uma Beleza Fantástica cativa desde o início e rememora, em pequenos detalhes, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, em uma produção eslovena muito bem feita, com atores envolvidos em seus papeis e uma história encantadora.

13 março 2017

Dos últimos que vi #06

Estas últimas semanas foram dedicadas aos indicados a Melhor Filme no Oscar e não poderia deixar de trazer algumas produções marcantes que assisti e recomendo muito a todos apreciarem também.

.Moonlight.

Que fique bem claro que eu estava torcendo muito por esse filme ser premiado e, felizmente, foi, mas, infelizmente de um jeito nada convencional que até tirou um pouco a atenção desse filme tão bom. O filme retrata a infância, adolescência e fase adulta de Chiron, negro, pobre e gay. Só isso já desperta a curiosidade para um filme ousado indicado pela Academia. A representatividade de minorias ou classes e pessoas discriminadas foi o foco de grande parte dos filmes indicados na mais importante categoria da premiação e que bom! O filme retrata a vida de Chiron por uma visão crua e alguns diriam até cruel. As cenas são impactantes, a fotografia belíssima e o roteiro te prende do começo ao fim. O personagem de Mahersala Ali tem poucas cenas, mas é de grande importância na trama. Não sei como resumir esse filme em toda a sua produção e importância social, só posso afirmar que é um filme importantíssimo e recomendável a todos.

.Fences.

Não sei muito o que dizer sobre Fences, fora que ele me tocou de uma forma inusitada. O filme é adaptação de uma peça teatral e traz muito desse outro gênero. É carregado de monólogos do personagem principal e gira em torno de alguém simples e trabalhador, com opiniões bem próprias baseadas em suas experiências de vida. O filme ainda expõe as relações de Troy Maxson com sua família e amigos e como Viola Davis pronunciou em seu discurso no Oscar, é um filme que fala sobre a vida de "pessoas que quiseram e nunca conquistaram seus sonhos". A atuação de Denzel é impecável e a de Viola também. É um filme tão singelo, mas muito enriquecedor.

.Lion.

Eu não estava com a mínima vontade de assistir esse filme já imaginando ser sobre uma história muito triste que não iria me agradar nem um pouco. Bem, eu estava certa sobre ser uma história triste, mas errada quanto a gostar do filme. Do começo ao fim eu chorei. Chorei muito. E no final estava soluçando de tanto chorar. Até nesse exato momento, ao lembrar das cenas, me emociono. É uma história tão delicada que não consigo evitar o sentimentalismo quanto à ela. Lion retrata a história de Saroo, desencontrado do irmão, o menino com apenas 5 anos, acaba chegando em outra cidade por meio de um trem que embarca por engano e nunca mais retorna ao seu local de origem. Saroo é adotado por uma família australiana e não se identifica mais com a cultura indiana, seu país de origem. Porém, 20 anos depois ele relembra algumas cenas de sua infância e decide procurar por sua família biológica. 
A atuação de Sunny Pawar, o Saroo quando criança, é mais do que tocante. Não acho que alguém possa manter-se sem lágrimas no rosto com as cenas desse menino no filme. Dev Patel não decepciona também e o final é mais uma vez, emocionante. Mais uma história comovente que recomendo muito.

.Animais Noturnos.

Este só foi indicado na categoria de ator coadjuvante, mas estava ansiosa pra assistir depois de ver tantas críticas boas relacionados ao filme e à Amy Adams. O filme narra a história de Susan, artista e atualmente casada, porém infeliz. Seu ex-marido, Edward, lhe envia a primeira cópia do seu mais recente livro, o qual dedicou à ela. A leitura do livro nos leva a outra história dentro da principal. Narra a viagem da família de Tony, sua esposa e filha que tragicamente deparam-se com três rapazes na estrada que o fazem encostar o carro na rodovia escura e deserta e ao final de discussões e violência, dois deles raptam a esposa e filha de Tony. A narrativa do livro é intensa, cruel e devastadora. Enquanto isso, Susan reflete sobre sua própria vida e relembra seu relacionamento com Edward. É um filme que prende do início ao fim, mas não espere encontrar cenas boas para recordar dele. A atuação de Jake Gyllenhaal é muito boa e a de Amy Adams (assim como em A Chegada), não decepciona em nada -maior injustiçada desse Oscar-. É um filme para pesquisar depois no Google alguma explicação reconfortante pra ele, pois ele confunde e embaraça a cabeça no final. Mas vale muito à pena assisti-lo.

Menção honrosa para: Hidden Figures, La La Land e Logan (esse último me surpreendeu muito!).

18 julho 2016

[Filme] Caças-fantasmas

donas da p* toda. 
Título: Ghostbusters
Direção: Paul Feig
Elenco: Kristen Wiig, Melissa McCarthy, Leslie Jones, Kate McKinnon, Chris Hemsworth
Eu disse a mim mesma que não iria me arriscar a escrever sobre esse filme que nem o original eu assisti, mas não deu. Essa é uma produção que você sai da sala de cinema querendo recomendá-la pra todo mundo que encontrar pela frente. E mesmo sendo poser nesse remake, desejei vir aqui no blog e escrever sobre.

As cientistas Erin Gilbert(Kristen Wiig) e Abby Yates (Melissa McCarthy) atualmente não mantém mais a amizade que antes, amizade esta, que anteriormente originou um livro sobre a paixão que as duas mantinham: fantasmas. Essas duas figuras reencontram-se novamente quando um senhor, dono de uma mansão que foi assombrada recentemente, procura Erin pedindo ajuda para o problema, expondo seu livro para a mesma, que nega poder ajudá-lo. Dessa forma, Erin descobre que o livro ao qual Abby prometeu não divulgar está à venda e até um site sobre fantasmas existe com seu nome incluso, ameaçando sua carreira na universidade. Novamente as duas amigas se encontram e vão em busca do senhor que procurou ajuda anteriormente. Abby, Erin e Jillian Holtzman (parceira de Abby no laboratório) deparam-se com uma aparição de um fantasma nada amigável e assim retornam à empreitada em busca de fantasmas.

De cenas hilárias à algumas piadas sem graça, o filme ainda tem seus momentos de susto e suspense. O que chama toda nossa atenção são as mulheres, óbvio. Todas elas com suas características marcantes, e as piadas e "sacadas" em referência ao machismo ou ao feminismo, são ótimas. Confesso que só fui assistir no cinema por conta do girl power, não nego.
O filme tem seus erros, e não me detenho neles por conta do desconhecimento geral que tenho sobre técnicas cinematográficas. Mas é um farofão ótimo para assistir, com uma grande pegada feminista e algumas sacadas ótimas humorísticas que remetem à assuntos sérios. Mesmo não sendo fã dos originais, é perceptível as referências aos caças-fantasmas original.
Fui ao cinema esperando bastante da Melissa McCarthy, por já conhecer ela de Gilmore Girls e outros filmes de humor, mas quem roubou a cena definitivamente foi a Kate McKinnon. Em sua personagem, Jillian Holtzman, é a cientista que elabora todas as armas, refaz as mesmas e protagoniza a melhor cena do filme ao final dele (assistam e vocês saberão). Ainda temos a presença de Chris Hemsworth fazendo o papel de Kevin, o secretário burro, visto apenas como objeto sexual por Erin, que, vamos combinar, um papel realizado em muitos filmes por mulheres, agora numa figura masculina, é muito bom de presenciar.
Aos que forem assistir o filme dublado, encontrarão muitas referências brasileiras, por conta das piadas contidas na língua original voltarem-se muito para os estadunidenses. Daí que se você ouvir uma frase que Inês Brasil fala, não se assuste (grite como eu).
Acredito que todos souberam dos comentários depreciativos por conta desse remake 'substituir' os quatro homens por quatro mulheres, mas a crítica que está dando altas notas para a produção e a grande receptividade que o filme está recebendo nos cinemas é a melhor resposta para todos esses indivíduos.

27 dezembro 2015

Dos últimos que vi #05



Com tantos afazeres, uma greve no meio do semestre e um ano só no quinto semestre da faculdade, o lazer ficou meio de lado, nem livros, nem séries, nem filmes conseguiam me distrair das responsabilidades da vida. Porém, em alguns finais de semana e nesse recesso de final de ano, pude me maravilhar com alguns filmes e me divertir com outros. Vamos à lista então!

Que Horas Ela Volta?

Estava muito curiosa para assistir esse filme. Já sabia que iria chorar ao assisti-lo, mas não sabia o quanto ele seria significativo pra mim. É uma produção brasileira muito boa e muito simples na trama, porém, traz a realidade de pessoas como a Val, empregada doméstica nordestina que muda-se para São Paulo e deixa sua filha em Pernambuco para lhe dar uma vida melhor. O filme me surpreendeu por não idealizar em nada as relações entre a família da casa que a Val trabalha, entre mãe e filha, entre empregado e chefe. É um filme que marca por retratar uma realidade vivenciada por muitas famílias brasileiras, inclusive, a minha. Recomendo muito.


Ridiculous 6

Admito que esse filme não faz parte dos gêneros que costumo assistir, mas tenho um namorado que amam comédia pastelão e eu sabia que essa produção da Netflix era perfeita para ele. E acertei. O filme traz alguns dos comediantes famosos atualmente, Adam Sandler, Terry Crews e até Taylor Lautner (que por incrível que pareça, atuou muito bem). É um filme bem bobo, com algumas 'nojeiras', mas que entretém se você gosta desse tipo de comédia. Gostei do final que não foi clichê como pensei que seria. Podem falar mal do Adam, mas ainda gosto de alguns filmes com ele.

Before Midnight/ Before Sunrise/ Before Sunset

Já tinha ouvido muito sobre essa trilogia de filmes, mas ainda não tinha assistido a nenhum deles. Ao assistir o primeiro não resisti em terminar os outros filmes e ver como tudo acabaria. É um filme de romance diferente do que costumamos assistir atualmente, com diálogos superficiais e sexo instantâneo. Os personagens são interessantes, mas não pude deixar de pensar o quão classe média alta eles eram, principalmente em sua 'filosofias de vida' e alguns pensamentos sobre o mundo, sobre lutas pessoais, etc (me incomodou um pouco, confesso). O primeiro e segundo são meus preferidos. O terceiro deixa um retrato bem pessimista sobre o casal e traz a figura da esposa bem neurótica e perversa em suas atitudes, me irritou, mas meio que me identifiquei muito com ela. Enfim, recomendo para todos que amam um bom filme de romance romântico.

Manhattan

Recentemente me apaixonei pela ideia de assistir vários filmes do Woody Allen, por pura pressão social em ter assistido apenas Meia Noite em Paris (admito). Comecei fazendo uma lista de filmes dele disponíveis no Netflix, e logo depois assisti Desconstruindo Harry, que gostei muito. Manhattan é um clássico dele e me despertou curiosidade, após assisti-lo confirmei o quanto gosto do Woody e o quanto ele me reflete em alguns pensamentos. Divertido, reflexivo e extremamente apaixonante, os filmes do Allen trazem retratos bastante diferentes sobre relacionamentos amorosos, pensamentos sobre a vida e sobre vários outros assuntos pertinentes (ou não). 

20 setembro 2015

Dos últimos que vi #04


Faz um bom tempinho que não posto nessa tag (último post aqui), mas com um pouco de tempo livre, Netflix e Popcorn Time no PC, assisti alguns filmes bem bacanas que quero comentar aqui.

Comer, Rezar e Amar

Confesso que tinha um 'pé atrás' em assistir esse filme, ele não me parecia interessante e como ouvia que a história, tanto do filme quanto do livro, tinha um 'quê' de auto-ajuda, meu interesse nele diminuiu ainda mais. Porém, em uma semana complicada e cheia de pensamentos ruins na cabeça, ao abrir o aplicativo da Netflix no celular, a propaganda do filme surgiu e eu pensei: "quer saber, tô precisando assistir algo revigorante ou que me diga o que fazer da vida nesse exato momento" e assim, dei uma chance à essa adaptação. A protagonista encontra-se numa situação bem difícil, sem paixão pela sua própria vida e o que faz parte dela, Liz se vê perdida em si mesma; então decide viajar para Itália, Índia e Bali, onde sua recuperação física, espiritual e emocional irá ser concretizada. Além das mensagens lindas que o filme traz, a fotografia é belíssima e a atuação de Julia Roberts convence como uma pessoa buscando em si perdão, aceitação e paz. Era exatamente o que eu precisava naquele momento.

Mortdecai - A Arte da Trapaça

Investindo na ideia de assistir todos os filmes de Johnny Depp já lançados até então, em uma terça-feira à noite depois de um dia bem cansativo enquanto procurava algum filme leve e despretensioso que me fizesse rir, pensei em Mortdecai, que foi exatamente esse filme bobo e engraçadinho que estava à procura. Sou suspeita pra falar sobre algo envolvendo o Johnny, mas gostei bastante de Mortdecai e alguns outros filmes mais recentes em que ele atuou, mesmo com críticas tão ruins sobre (os outros filmes são: Sombras da Noite Cavaleiro Solitário. Transcendente foi realmente um filme muito ruim, nem consegui terminar de assistir). Envolvendo arte, ação, humor leve, trapaças, peripécias e um Johnny Depp todo caricato, o filme me cativou por essa despretensão. Além de ter Gwyneth Paltrow e Paul Bettany, duas figuras que gosto muito também.

Star Wars V: O Império Contra-Ataca

Na continuação do projetinho que me propus em assistir todos os filmes de Star Wars (depois de ganhar uma camisa do filme em um sorteio como iniciativa do projeto), assisti o segundo filme da trilogia original e gostei bastante. Confesso que antigamente, por serem filmes de ficção científica, eu achava que não gostaria nem um pouco dessa produção, e agora, ao assistir os filmes em uma certa ordem (porque né, os lançamentos dessa série são um tanto confusos), estou gostando muito da história e dos personagens. Estava ansiosa para a cena clássica do 'Eu sou o seu pai' de Darth Vader com Luke e agora sinto que faço parte de uma camada da sociedade que entende (um pouco, no meu caso) sobre a história de Star Wars *vitória*. Ultimamente estou tentando terminar de assistir o episódio VI e ainda nesses meses que estão por vir, pretendo assistir os outros três filmes.

Frances Ha

Depois de assistir um vídeo onde listavam e recomendavam alguns filmes hipster's, fui assistir um que me parecia bem despretensioso e que poderia me agradar. Frances Ha conta a história de Frances, que viveu com sua melhor amiga (e fazia tudo com ela), mas que atualmente se vê longe dela por conta do noivado e casamento da amiga e como aprendiz de dança, não tem grandes possibilidades de emprego para dar um 'rumo' à sua vida. O legal do filme é que Frances é uma moça bem diferente do que costumamos ver em filmes de comédia romântica hollywoodiana, até porque o filme não enfoca em um relacionamento amoroso, mas sim apenas em Frances, tentando fazer a coisa certa para si mesma enquanto precisa pagar dívidas, saber onde morar, onde trabalhar e como manter seu espírito livre e divertido. O final me surpreendeu e gostei muito dessa produção.

E vocês? Assistiram algum filme interessante que recomendam? Ou algum filme que NÃO recomendam assistir? 

30 julho 2015

[Filme] A Vida Secreta de Walter Mitty

Título: The Secret Life of Walter Mitty
Direção: Ben Stiller
Elenco:Ben Stiller,Adam Scott, Sean Penn, Shirley MacLaine, Terence Bernie Hines, Kristen Wiig.
Sinopse: Walter Mitty (Ben Stiller) é o responsável pelo departamento de arquivo e revelação de fotografias da tradicional revista Life. Ele é um homem tímido, levando uma vida simples, perdido em seus sonhos. Ao receber um pacote com negativos do importante fotógrafo Sean O’Connell (Sean Penn), ele percebe que está faltando uma foto. O problema é que trata-se justamente da foto escolhida para ser a capa da última edição da revista. É quando, Walter, com o apoio de Cheryl (Kristen Wiig) é obrigado a embarcar em uma verdadeira aventura.


Não esperava muito desse filme, até então desconhecido por mim. Mas ao receber a recomendação de uma antiga colega de estudos, decidi assisti-lo em uma bela noite tediosa com o namorado e me surpreendi pelas sensações que ele trouxe à mim.


O filme começa num ritmo um tanto lento, cenas paradas, nos apresentando a vida - sem graça - de Walter Mitty e seus hábitos de devanear sobre situações e pessoas ao seu redor. Mas logo após é apresentado a 'problemática' do enredo que faz Walter tomar decisões drásticas para salvar seu emprego e a revista em que trabalha há anos.


As viagens que Walter realiza em busca do negativo perdido são mirabolantes, as ações ainda mais, principalmente aquelas imaginadas pelo personagem, mas o longo das cenas, tais ações não são mais fruto da imaginação de Walter e sim reais. Ao longo do filme percebemos a evolução da personagem para alguém diferente do que ele estava sendo, vivenciando novas experiências e tendo novos pensamentos sobre sua vida.


Ao mesmo tempo que nos traz reflexões acerca da vida e do que iremos fazer com ela, o filme também traz comédia e cenas engraçadas, na medida de um filme que traz drama e humor. A atuação do Ben Stiller nos convence do começo ao fim, e o romance inserido na obra também.
“Ver o mundo e os perigos que virão, ver por trás dos muros, chegar mais perto, encontrar o outro e sentir. Esse é o propósito da vida."


A fotografia é outro ponto a destacar em A Vida Secreta de Walter Mitty, as paisagens são lindas e muitas vezes nos vemos desejando estar em locais inusitados, como Groenlândia. A trilha sonora também é impecável e combina perfeitamente com esse filme tão inteligente estrelado e produzido por Ben Stiller. Com certeza minha visão sobre esse ator mudou bastante depois de assistir essa produção.
Recomendo e muito! Além de estar disponível no Netflix e Telecine Play, o filme também se encontra para download em vários sites e em ótima qualidade. 

10 julho 2015

[Filme] Cidades de Papel

Título: Paper Towns
Direção: Jake Schreier
Elenco: Nat Wolff, Cara Delevingne, Justice Smith, Austin Abrams.
Sinopse: "Cidades de Papel" é uma história sobre amadurecimento, centrada em Quentin e em sua enigmática vizinha, Margo, que gostava tanto de mistérios, que acabou se tornando um. Depois de levá-lo a uma noite de aventuras pela cidade, Margo desaparece, deixando para trás pistas para Quentin decifrar. A busca coloca Quentin e seus amigos em uma jornada eletrizante. Para encontrá-la, Quentin deve entender o verdadeiro significado de amizade – e de amor.



Normalmente eu não gostaria de escrever sobre uma adaptação de livro, ainda mais por ter me decepcionado tanto com a adaptação de A Culpa é das Estrelas do mesmo autor. Porém, Cidades de Papel me surpreendeu positivamente e não quis deixar a oportunidade de falar sobre ele aqui no blog.

Paper Towns é meu livro favorito do John Green (já li todos dele, menos Will & Willl) e estava com um pé atrás em relação à essa adaptação. Fiquei com receio de transformarem a mensagem do livro em algo banal ou até deixá-la de lado pra enfatizar um romance adolescente. Felizmente, isso não ocorreu e sai satisfeita do cinema.


Margo e Quentin se conhecem desde pequenos e numa saída de bicicleta pelo bairro, eles encontram um adulto morto na pracinha. Após o acontecimento, naquele mesmo dia, Margo surge pela janela do quarto de Q e o convida a investigar, junto à ela, sobre a morte daquele senhor. Quentin nega e ao longo dos anos, os dois afastam-se. Após 11 anos do ocorrido, Q demonstra-se ainda fascinado por essa garota cheia de mistérios, aventuras e histórias fabulosas sobre suas indas e vindas de casa. Margo tornou-se seu próprio mistério e parece apenas inalcançável para o jovem rapaz dedicado aos estudos, amigos e família. Porém, em uma noite inesperada, Margo reaparece na janela de Q, quase o intimando a completar 9 missões com ela, para completar sua vingança contra o ex-namorado e suas ex-amigas. É a partir desta noite que a vida de Quentin muda completamente.


A história do livro é basicamente a mesma do filme. Mudaram algumas coisas? Sim, obviamente, mas não deixa a desejar (pelo menos ao meu olhar). O que me agradou e muito. O romance não é enfatizado no filme, assim como no livro. John Green escreve um Young Adult nada superficial e leva isso às telonas com essa nova adaptação. 

O elenco está maravilhoso, até mesmo Cara Delevingne eu achei com uma boa atuação, mesmo ouvindo tantas críticas à ela. Nat como Quentin está muito bom também e seus amigos mais ainda. Talvez em algumas eu tenha sentido uma certo ar superficial nas atuações, mas nada muito grave. As cenas entre os meninos são as mais engraçadas e cativantes. Com uma linguagem própria, o roteiro não deu um 'ar forçado' nos diálogos entre Q, Ben e Radar. Austin como Ben roubou a cena várias vezes, nos fazendo rir com seus trejeitos e sacadas.


A cenografia não foi exatamente como imaginei, mas ainda sim foi mais ou menos fiel ao que está presente no livro. A trilha sonora está PERFEITA. Ainda mais tocando HAIM (se não ouviu ainda, ouça aqui - urgentemente!) nas cenas finais. 

Cidades de Papel fala sobre amadurecimento, enfoca em valores como amizade, conhecer a si mesmo, descobertas, conquistas e aventuras em uma época em que podemos (quase) tudo e que os arrependimentos e angústias devem ficar de lado.


Em alguns momentos tive uma sensação nostálgica e saudosista quanto à adolescência, querendo voltar um pouquinho no tempo pra me aventurar em certas histórias assim como Q, Ben, Radar, Angela, Lacey e Margo. 

Saia da sua zona de conforto, perca-se antes de encontrar-se, essas são as lindas mensagens que tal produção nos traz, de uma forma bem singela e divertida.

20 junho 2015

[Filme] Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros

Nome: Jurassic World: 
Direção: Colin Trevorrow
Elenco: Bryce Dallas Howard, Chris Pratt, Nick Robinson, Ty Simpkins, Andy Buckley (II) e outros.

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O Jurassic Park, localizado na ilha Nublar, enfim está aberto ao público. Com isso, as pessoas podem conferir shows acrobáticos com dinossauros e até mesmo fazer passeios bem perto deles, já que agora estão domesticados. Entretanto, a equipe chefiada pela doutora Claire (Bryce Dallas Howard) passa a fazer experiências genéticas com estes seres, de forma a criar novas espécies. No entanto, uma delas logo adquire inteligência bem mais alta e se torna uma grande ameaça para a existência humana.

Como uma boa fã de Sessão da Tarde e filmes que passavam na Globo, Jurassic Park teve presença marcada na minha infância. Não que eu tenha tido 'aquela' fase de amar dinossauros, como anda em voga por aí, mas gostava do filme e confesso, sempre tive medo enquanto assistia os ataques dos dinossauros e ficava muito atordoada com todo o suspense durantes as cenas.

Ao assistir Jurassic World voltei à minha infância e pude presenciar - como um remake, acredito que essa produção foi feita justamente para isso - uma volta ao passado, revivendo emoções ao assistir os dinossauros na tela do cinema e pra quem não teve a oportunidade de assistir Jurassic Park na tela grande dos cinemas, hoje está tendo. O que é o meu caso.


O parque dos dinossauros, atualmente 'descobertos' há 20 anos atrás está reaberto novamente. Indominus rex foi criada para atrair ainda mais o público, que pelas estatísticas da empresa, não se surpreende tanto mais com os fascinantes dinossauros. O problema em torno desse novo ser vivo é sua inteligência e isolamento do resto do mundo, onde, ao sair da jaula em que estava prisioneira, provoca muitas mortes e histeria em torno do parque.

Os personagens não me pareceram cativantes logo no princípio. Zach e Gray são irmãos que estão passando uma temporada com sua tia Claire, gerente (?) do parque, um tanto fria e calculista durante as primeiras cenas do filme. Quem rouba a cena (falando sobre os seres humanos) obviamente é Owen, interpretado por Chris Patt (deus grego) que está em ótima forma e cativa o público em suas primeiras cenas atuando ao lado de uma espécie de dinossauros (sorry, não sou expert nesse assunto) treinando-os e conquistando a confiança dos mesmos. Não espere aprofundamento psicológico ou emocional entre esses personagens centrais, quem rouba - de verdade - a cena são os dinossauros. As tomadas com alguns deles são impressionantes e gostaria de ter assistido em 3D para ter aquela sensação de estar mais perto deles (principalmente nessa cena abaixo).


A ação do filme, o suspense, os efeitos especiais, a trilha sonora. Esses sim são os fatores que podemos falar sobre essa produção e que prendem nossa atenção do começo ao fim. 

Muitos estão falando das 'falhas' ocorridas no filme, como Claire correndo de salto do começo ao fim, ou sobre o final surpreende (QUE FINAL!) e um tanto inesperado, que pode ocasionar opiniões diversas entre os telespectadores. Mas sabemos que Jurassic World não é para mostrar nenhuma realidade ou convencer totalmente o público de que isso poderia acontecer na vida real, afinal, é um filme sobre dinossauros(!). O filme é para impressionar e cativar o público fiel a Jurassic Park ou aos mais novos telespectadores que são fascinados por dinossauros. 


Por fim, Jurassic World demonstrou-se como uma homenagem à todos os fãs de Jurassic Park. Crianças, jovens e adultos que amaram o primeiro filme agora podem ter essa sessão nostalgia nos cinemas, com novos recursos cinematográficos na produção e com um final de tirar o fôlego. A presença de elementos do filme antigo foi o que me deu essa sensação de 'homenagem' de que escrevo e me senti muito satisfeita ao sair do cinema. Ótimo filme de entretenimento relembrando minha infância, não tinha como não gostar. 

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