Nome: A Corte do Ar
Original: The court of the air
Autor(a): Stephen Hunt
Editora: Saída de Emergência
Sinopse: Quando a órfã Molly Templar testemunha um assassinato brutal no bordel onde foi colocada como aprendiz, seu primeiro instinto é correr de volta para o orfanato em que cresceu. Ao chegar lá e encontrar todos os seus amigos mortos, percebe que ela era o verdadeiro alvo, pois seu sangue contém um segredo muito cobiçado pelos inimigos do Estado. Enquanto isso, Oliver Brooks é acusado pela morte do tio, seu único familiar, e forçado a fugir na companhia de um misterioso agente da Corte do Ar. Perseguido pelo país, Oliver se vê cercado de ladrões, foras da lei e espiões, e pouco a pouco desvenda o segredo que destruiu sua vida. Molly e Oliver são confrontados por um poder antigo que se julgava destruído há milênios e que agora ameaça a própria civilização. Seus inimigos são implacáveis e numerosos, mas os dois órfãos terão a ajuda de um formidável grupo de amigos nesta aventura cheia de ação, drama e intriga.
A Corte do Ar foi o primeiro livro de cortesia da editora Saída de Emergência que chegou por aqui. Tinha grandes expectativas na leitura, tanto por ser o primeiro livro que iria ler do novo selo, quanto por ser meu primeiro Steampunk. Infelizmente, essa expectativa não foi totalmente correspondida.
Molly é aprendiz de um bordel, faz trabalhos por lá por conta do internato em que vive a enviar sempre para diferentes trabalhos em certos lugares e quando presencia um assassinato, começa uma fuga desenfreada por a menina descobrir que a morte deveria ser dela, ou seja, estão a procurando e quem quer que seja não pretende fazer bem à órfã.
Oliver Brooks vive com o tio e traz em si uma característica bem marcante que o persegue desde pequeno. Ao buscar um hóspede estranho do seu tio, na volta para a pousada, o tio de Oliver é assassinado, sua única família, e piorando a situação, ele é o acusado do assassinato.
A trama já começa com ação, com os assassinatos ocorrendo e o começo da fuga dos órfãos. O enredo nos leva para um mundo não muito diferente do nosso, mas com suas peculiaridades e diferenças marcantes, principalmente nos nomes e na história do espaço onde acontece o enredo. E é exatamente isso que complicou um pouco a leitura. Os nomes são complicados de entender, o ritmo da trama é realmente intenso e talvez essa enxurrada de informações tenha dificultado a compreensão de tudo. Algumas vezes tive que voltar a ler passagens anteriores para compreender o que estava acontecendo no outro momento.
Os mistérios que se instauram são bem elaborados, assim como os personagens, que são bem descritos. Mas as cenas são intercaladas em diferentes ambientes, como um filme, em que o narrador onisciente nos expõe uma visão geral do que está acontecendo na estória. Não há ‘quebras’, pois o tempo é linear, mas os acontecimentos não. Incluindo com as descrições algumas vezes minuciosas ou referências que fazem parte da historicidade de Chacália (a Inglaterra alternativa do autor), a estória se torna densa e lenta para um leitor não acostumado a uma escrita do gênero.
Não sei se por que foi a minha primeira leitura de um steampunk ou se foi o momento da leitura que não foi propício para ser boa ou agradável, mas A Corte do Ar não correspondeu às minhas expectativas. Porém, é um livro rico na narrativa, na construção do espaço dessa narrativa e na construção da trama do livro. Além da arte que a editora fez nessa edição ser absolutamente linda e única. Sem erros ortográficos e ainda com um glossário nas ultimas páginas. Recomendo á todos os fãs do gênero e aos curiosos também.
Gosto das tuas resenhas pois você fala mesmo se não tiver curtido o livro. Essa coisa de muito personagem e muitos nomes estranhos sempre me confundem. Isso me fez abandonar As Crônicas de Gelo e fogo, acredita? rs
ResponderExcluirO enredo não me atraiu muito, apesar de não ser algo que eu não leria nem pensar.
Parabéns pela resenha :)
Oii
ResponderExcluirNão conhecia o livro e não me atraiu muito não. É uma pena que também não tenha correspondido as suas expectativas.
Beijos,
Pitada de Cultura
Uma dúvida: Steampunk consegue ser bizarro a lá sessao da tarde ou é otimo?
ResponderExcluirhttp://penelopeetelemaco.blogspot.com.br/