Fonte de todas as imagens neste post: @Iwat1929
Não vou mentir, o título é tendencioso pra chamar atenção mesmo.
Após finalizar o mestrado em Letras - Estudos Literários e refletir sobre os debates a respeito do quanto a pós-graduação pode ser tóxica e nociva aos alunos, decidi seguir com esse post que há muito pensei em elaborar pra, quem sabe, tentar amenizar algumas situações que podem ser evitadas nesse meio. Esse texto não pretende ser um manual de como todos devem agir em uma pós-graduação, pois acredito que todo caso é um caso, mas se as dicas ajudarem, de alguma forma, alguém, já vale a intenção.
Primeiro preciso explicar que o mestrado (e futuramente o doutorado) faz parte dos meus grandes sonhos. Passei quase um ano fora da universidade onde graduei e a sensação de vazio, por estar longe da academia e da pesquisa, foi terrível. A síndrome da eterna estudante surgiu, não sabia o que fazer e, mesmo em um trabalho, os pensamentos da síndrome de impostor, como profissional já formada em Letras, foram esmagadores. Ao longo do processo, em minha primeira experiência fora da universidade, com o título de professora, fui me adaptando à nova realidade e tentando construir mais confiança naquilo que estava fazendo, atualmente não me vejo da mesma maneira como antes e o anseio por trabalhar em sala surge novamente, já com novos olhares (o que é muito bom). Porém, meu foco é a pós-graduação stricto sensu, à pesquisa e ao trabalho em alguma universidade pública, e me dediquei ao máximo para retornar ao que tinha sido minha segunda casa.
Finalizar essa etapa não foi um processo fácil, mas, particularmente, menos doloroso do que muitos relatam. Tenho ciência de que tive um pouco de sorte aliada a privilégios e oportunidades que surgiram durante a minha trajetória, mas acredito que, a depender de cada situação, a gente pode agir de maneira a diminuir os prejuízos e acontecimentos ruins durante essa etapa.
Antes de mais nada, preciso contextualizar minha condição como mestranda na Universidade Federal do Pará: não tenho filhos, não sou responsável pelas contas de casa (fora alguns boletos pra pagar), fui bolsista e não mantive vínculo empregatício durante todo o curso, o que me deixou bem a vontade para realizar determinadas ações e com tempo livre pra total dedicação aos estudos e pesquisa. Então, aqui vão algumas dicas de como sobreviver na pós de acordo com a minha experiência:
Finalizar essa etapa não foi um processo fácil, mas, particularmente, menos doloroso do que muitos relatam. Tenho ciência de que tive um pouco de sorte aliada a privilégios e oportunidades que surgiram durante a minha trajetória, mas acredito que, a depender de cada situação, a gente pode agir de maneira a diminuir os prejuízos e acontecimentos ruins durante essa etapa.
Antes de mais nada, preciso contextualizar minha condição como mestranda na Universidade Federal do Pará: não tenho filhos, não sou responsável pelas contas de casa (fora alguns boletos pra pagar), fui bolsista e não mantive vínculo empregatício durante todo o curso, o que me deixou bem a vontade para realizar determinadas ações e com tempo livre pra total dedicação aos estudos e pesquisa. Então, aqui vão algumas dicas de como sobreviver na pós de acordo com a minha experiência: