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28 julho 2012

Dor de cabeça e pequenos incômodos


Essa dor de cabeça já é frequente agora. Todos os dias, todas as manhãs em que me vejo acordada e sem entusiasmo nenhum para levantar, ela está lá, com a dor latejando em minha cabeça, incomodando até meus pensamentos, desconcentrando-me em simples afazeres diários.
Se eu fumasse com certeza fumaria todos os dias, quase todas as horas para aliviar a tensão. E se fosse de ingerir bebida alcoólica estaria todo final de semana em algum bar, mergulhando entre lamúrios sobre a vida e copos de vodca. 
Por que eu sou assim. Numa hora posso estar feliz e agradecendo pela minha vida e em outra passando horas refletindo sobre o que pode e o que não pode acontecer e aumentando um pouco mais da tristeza que carrego sobre minhas frustrações. Se eu estivesse escolhido isso, feito aquilo ou não feito isto eu poderia estar melhor, eu poderia estar vivendo outros momentos com certeza melhores do que esse. Mas são decisões passadas, é como chorar pelo leite derramado todos os dias em que paro para pensar nisso, e eu sei, é cansativo e o fato d'eu não parar de escrever sobre, se torna incômodo.
Mas hoje eu não quero falar de superações, de dias melhores, faz um tempo que não escrevo sobre amor com um ponto de vista alegre e positivo, por que eu não consigo ser falsa com meus sentimentos e não consigo ser falsa nas minhas palavras. 
Sabe do que preciso?! Uma boa saída de casa, encontrar algumas pessoas amadas e conversar, me divertir com algumas presenças e esquecer do futuro incerto que me deixa paranoica. Por que se entregar a drogas ilícitas deve ser fácil, você ingere tais produtos e por algum tempo esquece completamente dos problemas. Considero tão covarde quem se entrega ao álcool e drogas para 'fugir da realidade'... Difícil é enfrentar essa realidade chata e que consideramos injusta e seguir em frente fazendo o melhor possível.
Mas não vou começar a citar que devemos seguir em frente, superar dificuldades e blá blá blá. Disso eu já sei. Não quero saber de seguir em frente agora, não tô com disposição pra isso. 
Acho que só quero que essa dor de cabeça passe.

10 junho 2012

Quando se torna obrigação


Não sei vocês, mas eu sempre me obrigava a fazer certas coisas para conseguir outras que eu queria ou atingir certas metas. No colegial, me obrigava a estudar muito antes das provas e a fazer trabalhos num período mais do que adiantado à data de entrega, nas vezes que quis ser mais 'feminina', me obrigada a usar peças de roupas ou sandálias e sapatilhas para sair, mas sempre me incomodava e não parecia ser eu mesma. Ano passado, me obriguei a estudar o dia inteiro e só acessar a internet uma ou duas horas a noite, por que precisava me dedicar ao vestibular.

Mas aqui com o blog, nunca foi assim. Eu nunca me obriguei a postar textos meus, foram sempre textos carregados de sentimentos, sensações, inspirações que eu simplesmente queria postar ou precisava desabafar pra alguém. E eu fui atrás de divulgar esse meu espaço? Sim, eu não criei um blog pra que ninguém lesse. Eu queria ver pessoas lendo meus textos e saber se elas se identificariam, se já tivessem passado por aquilo, se elas poderiam me dar conselhos ou simplesmente aprendessem algo junto comigo com as reflexões que eu faço ás vezes. Mas nunca me obriguei a nada aqui, meu blog sempre foi meu refúgio, um hobby, uma paixão.

Mas eu mudei o foco dele, ultimamente os textos pessoais estão raros, até por que eu não tenho muito o que escrever de diferente neles, já escrevi sobre minhas confusões, arrependimentos e angústias que ainda estão em mim; mas parei um dia e percebi que estava me obrigando a postar aqui, e a responder comentários e sair em busca de novos seguidores ou leitores, enfim. Não gostei do que concluí. 

Aqui é um espaço meu, aonde eu faço o que eu quero, e eu amo isso, amo essa liberdade. E não me entendam mal, eu amo postar coisas novas, eu amo trazer novidades e ver pessoas gostando disso, eu amo responder comentários; eu aprendo muito com cada blog que eu visito, eu me identifico com os textos, eu já me emocionei com muitos, eu rio, eu me interesso e eu também amo isso. E é por tudo isso, que eu não quero fazer disso uma obrigação, por que ás vezes o que se torna obrigação deixa de ser prazeroso. E eu não suportaria ver esse blog como algo que não é prazeroso pra mim.

Enfim, não vou deixar de postar muito menos de visitar os blogs, eu já me toquei de que tava fazendo uma coisa errada e vou parar com isso, consertar o erro. Por que esse espaço aqui é uma das minhas paixões, é algo que me dá prazer e um certo orgulho. O que eu quero concluir, é que ás vezes não podemos tornar certas coisas obrigatórias; quando fazemos isso podemos deixar de fazer uma coisa por prazer e só fazer por obrigação, e nem sempre fazemos bem. Por que eu tenho um pensamento comigo: Quando algo me dá prazer, eu faço com todo o carinho e atenção, e quero continuar assim por aqui.

Pra quem não sabe, meu blog até ano passado era só textos pessoais, raramente eu postava sobre outras coisas, então eu mudei o foco dele e fui atrás de divulgá-lo e acho que sem querer tava tornando obrigação essa coisa de querer que continue a dar certo, etc. Enfim, esse foi um texto sem grandes pretensões que eu precisava escrever. Espero que me entendam. AH, o blog conseguiu mais uma parceria: A editora Novo Século *____* Mais uma conquista para comemorar!

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