
Eu acho que o melhor a se fazer, muitas das vezes, é admitir que eu sou ridícula. É isso mesmo, sem autopiedade nem falsa modéstia. Eu pensei que aquele discurso da Rafa Kalimann fosse perfeito pra dizer àquela guria que eu não suporto, mas na verdade ele é perfeito pra mim. Alguém poderia me jogar as mesmas afirmações e eu deveria aceitar. Tem dias (e noites) que eu só consigo pensar no quanto eu devo aparentar uma ridicularidade sem fim. Seja fingindo que tá tudo bem, seja fingindo que sei das coisas ou que tô fazendo algo realmente importante. O caso é que eu paraliso por coisas tão pequenas, tão mesquinhas, e me deixo levar por pensamentos tão errados, que só posso concluir que não sou nada disso do que eu mesma resolvi demonstrar. As pessoas não sabem as pesquisas feitas no Google gravadas no meu celular, entende? Ninguém poderia defender os pensamentos sórdidos e odiosos que eu já emiti sobre certas pessoas, nem o quanto já esbravejei na minha cabeça uma lista infinita de palavrões quando algo deu errado ou não saiu como esperado. Além de ser ridícula, sou patética. E pequena. E talvez meio burra. Meio incoerente e algumas vezes falsa. Se puxarem no meu histórico de vida todas as vezes que eu me contradisse, haja papel! Eu sei lá. Tem dias que é difícil se amar. Se sentir importante. Ou mesmo se sentir uma gostosa.
Às vezes eu só queria ser uma gostosa.
Às vezes eu só queria ser uma gostosa.
Tem dias que é mais difícil acreditar em si mesma, mas essa escrita é mais pra externar algo do que afirmar que sou realmente isso. A gente precisa entrar em contato com certas coisas que falamos de nós mesmos pra ressignificar e não concordar, refutar e até negar. Eu não sou o que eu penso de mim mesma, nem o que dizem sobre mim. Eu sou "um não sei quê, que nasce não sei onde" e que vive em constante aprendizagem. Só isso.
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