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02 março 2017

Retrospectiva literária 2016


Eu sei que já estamos em março(!), mas lembrei que fiz ano passado uma retrospectiva literária e lembrei também das leituras de 2016, muito especiais, então vai sair post atrasado mesmo. Em 2016 eu li um total de 27 livros, menos do que em 2015 (foram 33), mas ainda achei que realizei bastantes leituras, considerando que tive praticamente 3 semestres da faculdade em um ano e uma das disciplinas já dizia respeito ao TCC (elaboração de projeto da monografia). Mas vamos ao que interessa:
O ano começou bem leve com o livro Um Estudo em Vermelho do mestre Arthur Conan Doyle. Eu sabia que viria a disciplina Literatura Contemporânea II e vários romances teriam que ser lidos, então decidi escolher algo bem rápido pra ler nos dias de folga.
Logo depois veio a releitura de Memórias Póstumas de Brás Cubas, essa já para a faculdade (assim como a maioria das leituras de 2016 foram), eu amo Machado e esse foi o primeiro livro que li do autor, então pude relembrar a sensação de lê-lo e mudar minha visão sobre ele também, já que estudamos em sala a narrativa.
A outra leitura se fez um pouquinho mais arrastada, mas no final eu gostei bastante. Triste Fim de Policarpo Quaresma é uma obra que quero voltar a ler em breve e confirmar tudo que vi ali de críticas, pensamentos e ideias sobre o povo brasileiro.
Macunaíma foi o trauma da nossa turma. É um livro bastante difícil e todos estavam receosos de não saber comentar sobre ele em sala (fazia parte da avaliação a análise crítica da obra). Mas com tantos textos de apoio que li em conjunto à obra de Mário, e a leitura sendo tão rápida como foi comigo, eu gostei bastante da experiência. É um livro riquíssimo pra falar da diversidade do país, seja na cultura, na linguagem ou na história.
Vidas Secas era um livro que eu queria ler a bastante tempo. Também foi uma leitura rápida e triste, como podem imaginar. Me emocionei com algumas cenas e quero reler em breve também.
O Quinze da Rachel de Queiroz foi outra leitura que me surpreendeu. Gostei muito da protagonista e de como a autora conduziu a história. Outro retrato de uma história nordestina, mas que narra sentimentos e situações que todos vivenciamos.
A Chave do Tamanho foi outro livro da faculdade. Entrar em contato com a literatura infanto-juvenil foi muito enriquecedor, junto com os textos de apoio eu só fiquei mais interessada ainda em conhecer mais sobre esse ramo da Literatura. Monteiro Lobato é realmente genial. Foi minha primeira leitura dele.
Chove nos Campos de Cachoeira de Dalcídio Jurandir não é muito conhecido por todo o Brasil, mas deveria ser leitura obrigatória pra muitos. Essa narrativa é rica sobre as questões humanas e vale muito á pena ler. O autor ainda tem mais 9 outros livros que fazem parte do chamado Ciclo do Extremo Norte que pretendo ler.
Ensaio sobre a Cegueira também foi outra leitura para a faculdade. Junto a ele assisti o filme (claro que depois de terminar de ler) e a história ficou marcada em mim. O livro é belíssimo, triste, claro, mas belíssimo. E o filme não deixa a desejar também.
Relato de um Certo Oriente foi minha primeira leitura do Milton Hatoum e confesso que não curti tanto assim. A obra é bem memorialística e traz conflitos familiares entre o passado e presente,  mas acredito que na época não estava muito desejosa de uma leitura como essa.
Eles Eram Muitos Cavalos do Luiz Ruffato foi a última leitura da disciplina de Literatura Brasileira e foi um soco no estômago pelas cenas cruas retratadas nela. O formato do livro também é todo diferente do que costumamos ler e traz muito da literatura contemporânea atual. 
O Apanhador no Campo de Centeio, finalmente, já foi uma leitura à parte da faculdade e confesso também que não me agradou. Não gostei do protagonista e de toda a ideia de vida dele, achei bem "confissões de um rico mimado", mas quero voltar na leitura pra confirmar ou não essa minha impressão.
A Abadia de Northanger, finalizando as últimas leituras do ano, foi fruto de outra disciplina da faculdade, e foi uma linda surpresa. Jane Austen não consegue me decepcionar com suas histórias e suas protagonistas. Amei Catherine e sua fixação pelos livros de aventura que lia.
A Normalista também foi leitura dessa mesma disciplina e como obra naturalista, surpreendentemente me agradou. A obra gerou até um artigo sobre.
As últimas leituras do ano foram maravilhosas. Robinson Crusoé e Moll Flanders, com suas devidas diferenças, foram leituras que me cativaram do começo ao fim. As histórias de Defoe me surpreenderam pelo meu interesse contínuo durante a leitura, mesmo com tantos capítulos descritivos. Fora para a lista de favoritos.

Agora em 2017 eu fiz algumas listas de leituras pra tentar seguir com elas, além de manter as compras de livros bem diminutas. Nesse carnaval fiz parte de uma maratona literária organizada por alguns canais e venho falar sobre isso em breve.
Quem quiser me adicionar no Skoob ou ver meus livros lidos em 2016, segue os links:

30 dezembro 2015

Retrospectiva literária 2015


Okay que eu não li muitos livros esse ano (de acordo com o Skoob, um total de 31), mas foram bem mais livros do que imaginei que leria em 2015. Como nunca fiz esse tipo de post aqui no blog e no momento estou sem ideias para novos posts, resolvi escrever essa retrospectiva, que, além de me fazer recordar das boas leituras do ano, irá me proporcionar motivação para novas leituras em 2016 (eu espero).

O ano começou com uma ótima e deliciosa leitura de Não Sou Uma Dessas da Lena Dunham. O livro foi presente de amigo oculto e foi uma leitura nova e bem significante. Resenha.
Logo após parti para um clássico internacional, Revolução dos Bichos, adquirido em uma compra excepcionalmente barata. Não é uma leitura fácil, mas é bem importante para quem gosta do universo distópico e quer beber da fonte dessas novas sagas distópicas lançadas nesses últimos anos. 
Persépolis foi uma leitura linda! Além de ter sido um presente surpresa em 2014, por uma amiga querida, a leitura se fez surpreendentemente boa também. Resenha.

Após essa mesclagem de gêneros, parece que parti para leituras mais tristes. Kill All Enemies traz uma trama juvenil, mas muito reflexiva sobre problemas e questionamentos na adolescência. Não é uma leitura tão fácil assim. Resenha.
Carta de Amor aos Mortos também é uma leitura mais triste, mesmo sendo linda. Me influenciou tanto que comecei a ouvir mais quase todos os artistas e bandas citados no livro. Resenha.
Perdão, Leonardo Peacock foi outra leitura dramática, realizada rapidamente, mas que deixou sua marquinha. Ao tratar sobre suicídio, Matthew consegue nos transmitir o incômodo que seu personagem sente. Virei fã do autor. Resenha.

Azul é a Cor Mais Quente era uma curiosidade minha e finalmente pude realizar a leitura. Assisti o filme também e não achei ótimas produções, tanto o livro quanto o filme. Porém, foram bons aos seus modos.
Viagens da Minha Terra foi uma leitura árdua, mas necessária.
Memórias de Minhas Putas Tristes foi outra leitura surpresa e finalmente pude conhecer, um pouco, da escrita do Gabriel. Muito boa por sinal.


E, finalmente, pude ler A Metamorfose de Kafka. Leitura que incomoda, mas faz pensar muito.
Sentimento do Mundo foi outra leitura necessária, mas prazerosa ao poder ler tanto sobre Drummond.
Eurico, O Presbítero, mesmo tendo sido necessário (obrigatório, no caso), foi uma leitura boa, que gostei bastante, surpreendendo todos os meus colegas de classe.
Brejo das Almas foi uma leitura de curiosidade. Não gostei muito, confesso, mas achei importante ler mais do Drummond.

Morte e Vida Severina foi outra leitura de curiosidade, porém, muito boa.
Ele Está de Volta não foi decepcionante, mas tinha altas expectativas para com o livro que não foram correspondidas. Resenha.
Recomeço foi uma leitura de um tarde até a madrugada. Gosto muito da escrita da Cat Patrick. Resenha.
O Melhor Lugar do Mundo é Aqui foi um livro deliciosinho de uma tarde. Resenha.
O Oceano no Fim do Caminho, minha primeira leitura de Neil. Gostei, mas não tanto quanto pensei que iria. Resenha.
Meu Inverno em Zerolândia tinha parado de ler e voltei para terminá-lo achando que seria bem chato, mas não foi. Foi muito bom, por sinal. Resenha.


Eu, Você e a Garota que Vai Morrer talvez seja a decepção do ano. Depois de tanto especular que seria minha melhor leitura do ano, tive grandes decepções com o livro, infelizmente. Ainda não assisti o filme, talvez seja melhor. Resenha.
Guerra dos FAE; Luz e Trevas: essa série consegue se superar a cada volume e fiquei ansiosíssima pro quarto, que infelizmente, será lançado em janeiro de 2016 (sendo que eu terminei bem antes do final de 2015, o que me deixou mais ansiosa pela espera). Resenha.
A Menina Submersa: Memórias também foi uma decepção, porém não tinha altas expectativas para com esse livro. Foi uma leitura diferente. Resenha.

Talvez Nunca Mais Um País, uma leitura de uma nova parceria no blog e que me cativou pela escrita e história. Resenha.
Eleanor e Park não me decepcionou em nada. Absolutamente. Minhas expectativas foram alcançadas e superadas. 
A Bela e A Fera: Clarice sempre consegue me cativar, mas esperava mais desse livro, confesso. 

Círculo Secreto: O Poder, terceiro e último livro da série (eu acho), não foi uma boa leitura, talvez por meu repertório estar diferente, não sei, mas não achei quase nada bem escrito. 
Madame Bovary, finalmente, após meses terminei a leitura e terminei acabada com aquele final que me deixou triste. É uma leitura excepcional, com certeza.

Feliz 2016 à todos e que o ano mude um pouco mais a vida de cada um de nós, para melhor, claro ;}

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