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10 julho 2015

[Filme] Cidades de Papel

Título: Paper Towns
Direção: Jake Schreier
Elenco: Nat Wolff, Cara Delevingne, Justice Smith, Austin Abrams.
Sinopse: "Cidades de Papel" é uma história sobre amadurecimento, centrada em Quentin e em sua enigmática vizinha, Margo, que gostava tanto de mistérios, que acabou se tornando um. Depois de levá-lo a uma noite de aventuras pela cidade, Margo desaparece, deixando para trás pistas para Quentin decifrar. A busca coloca Quentin e seus amigos em uma jornada eletrizante. Para encontrá-la, Quentin deve entender o verdadeiro significado de amizade – e de amor.



Normalmente eu não gostaria de escrever sobre uma adaptação de livro, ainda mais por ter me decepcionado tanto com a adaptação de A Culpa é das Estrelas do mesmo autor. Porém, Cidades de Papel me surpreendeu positivamente e não quis deixar a oportunidade de falar sobre ele aqui no blog.

Paper Towns é meu livro favorito do John Green (já li todos dele, menos Will & Willl) e estava com um pé atrás em relação à essa adaptação. Fiquei com receio de transformarem a mensagem do livro em algo banal ou até deixá-la de lado pra enfatizar um romance adolescente. Felizmente, isso não ocorreu e sai satisfeita do cinema.


Margo e Quentin se conhecem desde pequenos e numa saída de bicicleta pelo bairro, eles encontram um adulto morto na pracinha. Após o acontecimento, naquele mesmo dia, Margo surge pela janela do quarto de Q e o convida a investigar, junto à ela, sobre a morte daquele senhor. Quentin nega e ao longo dos anos, os dois afastam-se. Após 11 anos do ocorrido, Q demonstra-se ainda fascinado por essa garota cheia de mistérios, aventuras e histórias fabulosas sobre suas indas e vindas de casa. Margo tornou-se seu próprio mistério e parece apenas inalcançável para o jovem rapaz dedicado aos estudos, amigos e família. Porém, em uma noite inesperada, Margo reaparece na janela de Q, quase o intimando a completar 9 missões com ela, para completar sua vingança contra o ex-namorado e suas ex-amigas. É a partir desta noite que a vida de Quentin muda completamente.


A história do livro é basicamente a mesma do filme. Mudaram algumas coisas? Sim, obviamente, mas não deixa a desejar (pelo menos ao meu olhar). O que me agradou e muito. O romance não é enfatizado no filme, assim como no livro. John Green escreve um Young Adult nada superficial e leva isso às telonas com essa nova adaptação. 

O elenco está maravilhoso, até mesmo Cara Delevingne eu achei com uma boa atuação, mesmo ouvindo tantas críticas à ela. Nat como Quentin está muito bom também e seus amigos mais ainda. Talvez em algumas eu tenha sentido uma certo ar superficial nas atuações, mas nada muito grave. As cenas entre os meninos são as mais engraçadas e cativantes. Com uma linguagem própria, o roteiro não deu um 'ar forçado' nos diálogos entre Q, Ben e Radar. Austin como Ben roubou a cena várias vezes, nos fazendo rir com seus trejeitos e sacadas.


A cenografia não foi exatamente como imaginei, mas ainda sim foi mais ou menos fiel ao que está presente no livro. A trilha sonora está PERFEITA. Ainda mais tocando HAIM (se não ouviu ainda, ouça aqui - urgentemente!) nas cenas finais. 

Cidades de Papel fala sobre amadurecimento, enfoca em valores como amizade, conhecer a si mesmo, descobertas, conquistas e aventuras em uma época em que podemos (quase) tudo e que os arrependimentos e angústias devem ficar de lado.


Em alguns momentos tive uma sensação nostálgica e saudosista quanto à adolescência, querendo voltar um pouquinho no tempo pra me aventurar em certas histórias assim como Q, Ben, Radar, Angela, Lacey e Margo. 

Saia da sua zona de conforto, perca-se antes de encontrar-se, essas são as lindas mensagens que tal produção nos traz, de uma forma bem singela e divertida.

20 junho 2015

[Filme] Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros

Nome: Jurassic World: 
Direção: Colin Trevorrow
Elenco: Bryce Dallas Howard, Chris Pratt, Nick Robinson, Ty Simpkins, Andy Buckley (II) e outros.

Mais informações
Trailer

O Jurassic Park, localizado na ilha Nublar, enfim está aberto ao público. Com isso, as pessoas podem conferir shows acrobáticos com dinossauros e até mesmo fazer passeios bem perto deles, já que agora estão domesticados. Entretanto, a equipe chefiada pela doutora Claire (Bryce Dallas Howard) passa a fazer experiências genéticas com estes seres, de forma a criar novas espécies. No entanto, uma delas logo adquire inteligência bem mais alta e se torna uma grande ameaça para a existência humana.

Como uma boa fã de Sessão da Tarde e filmes que passavam na Globo, Jurassic Park teve presença marcada na minha infância. Não que eu tenha tido 'aquela' fase de amar dinossauros, como anda em voga por aí, mas gostava do filme e confesso, sempre tive medo enquanto assistia os ataques dos dinossauros e ficava muito atordoada com todo o suspense durantes as cenas.

Ao assistir Jurassic World voltei à minha infância e pude presenciar - como um remake, acredito que essa produção foi feita justamente para isso - uma volta ao passado, revivendo emoções ao assistir os dinossauros na tela do cinema e pra quem não teve a oportunidade de assistir Jurassic Park na tela grande dos cinemas, hoje está tendo. O que é o meu caso.


O parque dos dinossauros, atualmente 'descobertos' há 20 anos atrás está reaberto novamente. Indominus rex foi criada para atrair ainda mais o público, que pelas estatísticas da empresa, não se surpreende tanto mais com os fascinantes dinossauros. O problema em torno desse novo ser vivo é sua inteligência e isolamento do resto do mundo, onde, ao sair da jaula em que estava prisioneira, provoca muitas mortes e histeria em torno do parque.

Os personagens não me pareceram cativantes logo no princípio. Zach e Gray são irmãos que estão passando uma temporada com sua tia Claire, gerente (?) do parque, um tanto fria e calculista durante as primeiras cenas do filme. Quem rouba a cena (falando sobre os seres humanos) obviamente é Owen, interpretado por Chris Patt (deus grego) que está em ótima forma e cativa o público em suas primeiras cenas atuando ao lado de uma espécie de dinossauros (sorry, não sou expert nesse assunto) treinando-os e conquistando a confiança dos mesmos. Não espere aprofundamento psicológico ou emocional entre esses personagens centrais, quem rouba - de verdade - a cena são os dinossauros. As tomadas com alguns deles são impressionantes e gostaria de ter assistido em 3D para ter aquela sensação de estar mais perto deles (principalmente nessa cena abaixo).


A ação do filme, o suspense, os efeitos especiais, a trilha sonora. Esses sim são os fatores que podemos falar sobre essa produção e que prendem nossa atenção do começo ao fim. 

Muitos estão falando das 'falhas' ocorridas no filme, como Claire correndo de salto do começo ao fim, ou sobre o final surpreende (QUE FINAL!) e um tanto inesperado, que pode ocasionar opiniões diversas entre os telespectadores. Mas sabemos que Jurassic World não é para mostrar nenhuma realidade ou convencer totalmente o público de que isso poderia acontecer na vida real, afinal, é um filme sobre dinossauros(!). O filme é para impressionar e cativar o público fiel a Jurassic Park ou aos mais novos telespectadores que são fascinados por dinossauros. 


Por fim, Jurassic World demonstrou-se como uma homenagem à todos os fãs de Jurassic Park. Crianças, jovens e adultos que amaram o primeiro filme agora podem ter essa sessão nostalgia nos cinemas, com novos recursos cinematográficos na produção e com um final de tirar o fôlego. A presença de elementos do filme antigo foi o que me deu essa sensação de 'homenagem' de que escrevo e me senti muito satisfeita ao sair do cinema. Ótimo filme de entretenimento relembrando minha infância, não tinha como não gostar. 

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